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Toda a empolgação de abrir um novo negócio, iniciar seu planejamento, contratações de funcionários, ponto comercial, compra de equipamentos e decoração provoca um entusiasmado frisson nos envolvidos, principalmente nos gestores que ambicionam o pleno desenvolvimento de seu empreendimento.

Mas para boa parte dessas empresas, seu tempo de duração é curto demais para sequer quitar os investimentos iniciais. E os dados do IBGE são cruéis, indicando que a cada dez empresas abertas, apenas seis sobrevivem após os dois anos.

Porque as empresas estão fechando com até dois anos?

Sem detalhes sobre o motivo padrão do fechamento das novas empresas em tão curto espaço de tempo, as pesquisas apenas apontam indicações úteis para que isso aconteça com tanta frequência e cada vez com maior abrangência.

As taxas de sobrevivência indicam que as empresas de maior porte e com maior número de funcionários tem mais chances de sobreviver do que as menores. Os motivos são as otimizações das práticas gerenciais, que são melhor organizadas e distribuídas numa empresa maior. Também usufruem de maior facilidade para obter linhas de crédito e maior flexibilidade diante das oscilações do mercado.

Outros indicativos mais previsíveis apontam o fato dos empreendedores não se familiarizarem com a especialidade à qual destinaram seus negócios, como abrir um restaurante sem conhecimento da estrutura de um e sem saber lidar com compras, fornecedores e clientes. Afinal, há inúmeros exemplos de que não vale a pena investir num negócio visando apenas o lucro e sem saber gerenciá-lo. Mas essa situação pode ser contornada quando o gestor se preocupa em estudar o ramo antes de abrir o negócio.

Ao contrário do que aparenta, a existência de concorrentes próximos ajuda a manter a empresa por mais tempo no mercado e até com franco crescimento. Em busca de destaque, as empresas acabam adotando práticas mais objetivas para gestão, usam melhor o marketing e seu canal de vendas. Muitas conseguem driblar a concorrência descobrindo brechas deixadas por elas e saindo na frente com seus diferenciais.

Dentro das estatísticas, pesquisas apontam que gestores com nível secundário fazem uma empresa apenas sobreviver, enquanto os de nível superior a tornam um empreendimento de sucesso.

A falta de domínio financeiro também é um dos maiores agravantes para a vida curta de uma empresa. Sem organização de tudo o que entra e sai da empresa, como o controle de estoque, dificuldade em negociar com fornecedores preços e prazos, retiradas descontroladas de caixa pelos donos e gastos mais elevados que os recebimentos são alguns dos principais fatores que derrubam uma empresa rapidamente.

Três dicas para evitar o fechamento

São muitos os fatores que podem levar uma empresa ao seu fechamento de forma prematura, mas com as três dicas abaixo é possível salvá-la do fechamento e ainda saltar do fracasso para o sucesso.

1 – Clientes

Uma empresa que não vise a conquista de novos clientes não tem chances de se manter no mercado. E quanto mais clientes satisfeitos, mais sucesso ela terá. Ações de marketing bem planejadas e pequenas atividades cotidianas são fundamentais para sair do vermelho.

2 – Organizar os processos

Fazer uma avaliação real e fria sobre os processos é muito importante para detectar os gargalos e erros cometidos, para modificá-los. Avaliar sua eficiência em cada etapa, a partir de números, identificação das dificuldades e tempo de vida de um projeto são algumas das questões que precisam receber o foco.

3 – Um novo negócio a cada dia

Não basta ter sucesso uma vez e acreditar que ele permanecerá, apenas dando continuidade aos procedimentos. É saudável buscar inovações constantes, saber a hora de mudar e até mesmo de recuar.

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