Quando você decide iniciar um novo negócio está investindo muito tempo, esforço e dinheiro antes de começar a ter lucro. Portanto, é importante pesquisar o mercado para garantir que realmente terá clientes dispostos a pagar por seu produto ou serviço.
O próximo passo é explorar diferentes fontes de financiamento e investimento inicial para desenvolver ou implementar sua ideia de negócio.
O ideal é que a principal fonte de recursos seja o bolso do próprio empreendedor e possíveis sócios na empreitada. Ou seja, é desejável que na fase de planejamento o empreendedor mensure o investimento inicial necessário e pense em uma forma de levantar esses recursos próprios.
Pode ser através de uma poupança realizada ao longo do processo de maturação da ideia e planejamento, ou quem sabe também levantar recursos através da venda de algum patrimônio, por exemplo.
O que quero dizer é que ainda é mais fácil iniciar um projeto com recursos próprios do que convencer terceiros, na maioria das vezes desconhecidos, a apostarem em sua ideia.
Mesmo sendo muito arriscado contrair uma dívida na forma de financiamento para se iniciar um negócio, uma alternativa é a busca por crédito bancário. Entretanto, vale ressaltar que até mesmo as instituições financeiras são relutantes em emprestar para iniciantes. O alto risco se reflete em taxas altas e necessidade de garantias. A dica é pesquisar pelas melhores (menores!) taxas.
Outra opção a ser considerada são as linhas de crédito oferecidas pelos bancos públicos, que têm acesso a recursos do governo e, dessa forma, podem cobrar taxas menores. Empresas inovadoras podem contar também com fontes de investimento governamental como a FINEP, em que parte dos juros são subsidiados.
O investimento anjo, que realizado por pessoas físicas, normalmente profissionais ou empresários bem sucedidos, em empresas iniciantes, é uma opção que traz não somente capital financeiro, mas também intelectual. A contrapartida por seu investimento será uma participação societária minoritária no negócio.
Para quem está começando a empreender e não tem capital próprio, a proposta pode ser bem atrativa, uma vez que se trata de uma alternativa para evitar as altas taxas dos juros e ainda poder contar com a experiência e conhecimento através de aconselhamento e mentoria dos seus “anjos”.
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