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Motivação, persistência, autonomia, desejo de encarar riscos e novas responsabilidades. Esses são os principais combustíveis da máquina empreendedora, cujo motor (o coração de tudo) é a realização pessoal.

Mas o empreendedorismo requer daqueles que o buscam certo perfil psicossocial. Diversos estudos mundo afora apontam um conjunto de características básicas necessárias para a atividade empreendedora.

Empreendedores potencializam seus aspectos positivos enquanto trabalham os pontos “fracos”. Por essa razão eles lidam melhor com as mudanças e as crises, rapidamente tomando iniciativas para se adaptarem às contingências.

Empreendedorismo é um exercício possível!

Nenhum empreendedor de sucesso nasceu sabendo empreender. A experiência em sociedade (família, escola, trabalho, etc.) é que irá favorecer ou não o desdobramento dessas características.

Mas, afinal, quais são mesmo os atributos de um empreendedor habilidoso? O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) costuma relacionar essas qualidades em três tópicos:

1. Realização: envolve a busca por novas chances, fazer o que traz felicidade, assumindo riscos calculados com determinação e compromisso. Para tanto, exige-se uma preocupação constante com a qualidade e a eficiência.

2. Planejamento: procurar por conhecimento e informação estratégica. Nesse tópico, a ênfase é na definição das metas, na programação das fases e no acompanhamento dos resultados.

3. Poder: estabelecer diversas parcerias e contatos, usando de comunicação interpessoal, persuasão e autoconfiança para enfrentar dificuldades sem estacionar em “zonas de conforto”.

Apenas ter essas características, é claro, não faz de você, automaticamente, um empreendedor. É preciso estudo e aprimoramento dessas habilidades. O que ocorre (e é possível constatar com certeza) é que essas características são frequentemente encontradas em empreendedores bem-sucedidos.

Cinco dicas essenciais de empreendedorismo

1. Iniciativa: nenhum empreendedor de sucesso permanece por muito tempo apenas no campo das ideias. Essa é a diferença entre um empresário comum e um empreendedor. Mas atenção: iniciativa não é empolgação! Empolgação passa depressa; iniciativa conduz projetos do início ao fim.

2. Análise de riscos: encarar desafios não significa imprudência (contar apenas com a própria intuição). É necessário pesar os riscos existentes no negócio, identificar meios de minimizá-los e, somente depois, tomar a decisão de empreender ou não a ideia.

3. Análise do ambiente de negócios: o perigo das rotinas administrativas é que elas, frequentemente, levam o empreendedor a se afastar da visão estratégica de mercado, bem como do feedback mais direto dos clientes e parceiros. Também é imprescindível estar atualizado quanto à legislação (em especial a tributária) e ao contexto político do país.

4. Inteligência emocional: reagir de forma equilibrada em momentos de pressão garante estabilidade ao negócio. Não haveria grandes empreendedores se não houvesse grandes problemas a serem resolvidos!

5. Perseverança: sempre foi e sempre será a peça-chave dos maiores empreendimentos do mundo. Thomas Edison, pai de grandes inventos (como a lâmpada incandescente), dizia ter aprendido mais com seus erros do que com seus acertos. Então, a história é feita por gente que sabe se erguer depois de um revés. O jogo do empreendedorismo admite todas as quedas, menos uma: aquela que você permite que te mantenha no chão.

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