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Desde que começou a tomar conta do próprio negócio, há 25 anos, o empresário Paulo Roberto Carnaval conta com o auxílio de um contador para administrar suas finanças. Proprietário de dois postos de gasolina no Recife, ele explica o que o levou a contratar os serviços de um escritório de contabilidade: “Não tem como ter uma empresa sem contador.

Tem que haver um profissional com habilidade para cuidar da parte fiscal, contábil e da folha de pagamento. É a pessoa que conhece o lado econômico da empresa. E tem que haver uma transparência muito grande entre ambas as partes, para que ele possa orientar direitinho, fazer a contabilidade correta. E é preciso confiar muito nele e ele, em você”, declara. E é justamente hoje que esse profissional comemora o seu dia. Um especialista de presença fundamental nas empresas, cuja ausência pode “se tornar um pesadelo”, segundo a diretora da Prolink Contábil, Fernanda Spadoni.

Muitos empreendedores acreditam que vão conseguir resolver as questões fiscais e contáveis internamente, diz Fernanda. “Esse é o grande problema, porque vivemos em um país que tem várias regulamentações, leis, enquadramentos e, principalmente, impostos a serem pagos. Já vi diversos casos de empresas que precisaram resolver grandes problemas porque não terceirizaram a parte contábil, ou pior, confiaram a tarefa a pessoas sem especialização. E o resultado disso é desastroso”, conta.

A diretora diz ainda que o contador não é apenas uma figura que fica em uma mesa repleta de papéis. Ele é responsável, conta, por funções como a inteligência financeira da empresa, o grau de endividamento, a gestão de riscos trabalhistas, tributários e financeiros e por cumprir as leis.

O presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis de Pernambuco e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Sescap-PE), Albérico Morais, faz um analogia e diz que “o contador é o médico da empresa”, responsável por subsidiar a tomada de decisão do negócio. “Ele analisa e aponta ao gestor o melhor caminho para que a empresa não tenha deficiência de caixa ou para evitar determinado prejuízo em determinada operação, por exemplo. Toda decisão provém da análise da contabilidade”, afirma.

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